tag:blogger.com,1999:blog-30507334362390471992024-02-21T10:44:50.013-03:00Paulo LeminskiSeja bem-vindo(a)!
Este blog retrata a trajetoria de Paulo Leminski na literatura brasileira. Dando ênfase em suas composições e poemas. Esperamos que divirta-se e também enriqueça seus conhecimentos!
Obrigado pela participação!
EQUIPE: João Pedro Campos, Caio Rommel, Leonilson Lins, Pedro Henrique de Farias, Lincoln Araújo, Francisco Rômulo, Marcelo Amorim, Mateus Gomes.Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-39800390080592292942009-11-16T10:37:00.003-02:002009-11-16T10:37:31.786-02:00MGDGeo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-35166570704025673142009-11-16T10:37:00.001-02:002009-11-16T10:37:31.356-02:00MGDGeo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-5870885566144847322009-11-15T07:36:00.004-02:002009-11-15T07:38:47.708-02:00Atraso pontual<p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: arial;" class="corpo" align="left"><strong><span class="corpo"> Ontens e hojes, amores e ódio,<br /> adianta consultar o relogio?<br />Nada poderia ter sido feito,<br />a não ser o tempo em que foi lógico.<br />Ninguém nunca chegou atrasado.<br />Bençãos e desgraças<br />vem sempre no horário.<br />Tudo o mais é plágio.<br />Acaso é este encontro<br />entre tempo e espaço<br />mais do que um sonho que eu conto<br />ou mais um poema que faço?</span></strong></p> <span style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: arial;"><strong><span class="corpo"> </span></strong></span><p style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: arial;" class="corpo" align="left"><strong><span class="corpo"><em>Paulo Leminski</em></span></strong></p>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-44138840041733641512009-11-15T07:33:00.001-02:002009-11-15T07:35:15.480-02:00<span style="color: rgb(51, 51, 51);"><strong><span class="corpo"><span style="font-weight: normal;">não discuto</span><br /><span style="font-weight: normal;"> com o destino</span><br /><br /><span style="font-weight: normal;"> o que pintar</span><br /><span style="font-weight: normal;"> eu assino</span><br /> <br /> <em style="font-weight: normal;">Paulo Leminski </em></span></strong></span>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-29243362256645896492009-11-15T07:29:00.001-02:002009-11-15T07:31:50.654-02:00Razão de ser<span style="color: rgb(51, 51, 51);">Escrevo. E pronto.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Escrevo porque preciso,</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">preciso porque estou tonto.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Ninguém tem nada com isso.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Escrevo porque amanhece,</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">E as estrelas lá no céu</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Lembram letras no papel,</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Quando o poema me anoitece.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">A aranha tece teias.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">O peixe beija e morde o que vê.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Eu escrevo apenas.</span><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Tem que ter por quê?</span><br /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);">Paulo Leminski</span>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-903744697866903312009-11-15T07:19:00.003-02:002009-11-15T07:35:59.630-02:00Amor bastante<span style="color: rgb(51, 51, 51);font-size:100%;" ><strong><span class="corpo"><br /> quando eu vi você<br /> tive uma idéia brilhante<br /> foi como se eu olhasse<br /> de dentro de um diamante<br /> e meu olho ganhasse<br /> mil faces num só instante<br /> <br /> basta um instante<br /> e você tem amor bastante<br /> <br /> um bom poema<br /> leva anos<br /> cinco jogando bola,<br /> mais cinco estudando sânscrito,<br /> seis carregando pedra,<br /> nove namorando a vizinha,<br /> sete levando porrada,<br /> quatro andando sozinho,<br /> três mudando de cidade,<br /> dez trocando de assunto,<br /> uma eternidade, eu e você,<br /> caminhando junto</span></strong></span>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-40815770408248504752009-11-15T07:15:00.001-02:002009-11-15T07:17:52.451-02:00Biografia<p style="color: rgb(0, 0, 0);">Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesti%C3%A7o" title="Mestiço">Mestiço</a> de pai <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_polonesa_no_Brasil" title="Imigração polonesa no Brasil">polonês</a> com mãe <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afro-brasileiro" title="Afro-brasileiro">negra</a>, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haicai" title="Haicai" class="mw-redirect">haicais</a>, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1958" title="1958">1958</a>, aos catorze anos, foi para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S%C3%A3o_Bento_%28S%C3%A3o_Paulo%29" title="Mosteiro de São Bento (São Paulo)">Mosteiro de São Bento</a> em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_%28cidade%29" title="São Paulo (cidade)">São Paulo</a> e lá ficou o ano inteiro.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte" title="Belo Horizonte">Belo Horizonte</a> onde conheceu <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_de_Campos" title="Haroldo de Campos">Haroldo de Campos</a>, amigo e parceiro em várias obras. Leminski casou-se, aos dezessete anos, com a desenhista e artista plástica Neiva Maria de Sousa (da qual se separou em 1968).</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Estreou em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1964" title="1964">1964</a> com cinco poemas na revista <i>Invenção</i>, dirigida por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cio_Pignatari" title="Décio Pignatari">Décio Pignatari</a>, em São Paulo, porta-voz da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia_concreta" title="Poesia concreta">poesia concreta</a> paulista.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1965" title="1965">1965</a>, tornou-se professor de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria" title="História">História</a> e de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Reda%C3%A7%C3%A3o" title="Redação">Redação</a> em cursos pré-vestibulares, e também era professor de judô.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Classificado em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1966" title="1966">1966</a> em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Casou-se em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1968" title="1968">1968</a> com a também poetisa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Ruiz" title="Alice Ruiz">Alice Ruiz</a>, com quem viveu durante vinte anos. Algum tempo depois de começarem a namorar, Leminski e Alice foram morar com a primeira mulher do poeta e seu namorado, em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos: Miguel Ângelo (que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma). Eles também tiveram duas meninas, Áurea (homenagem a sua mãe) e Estrela.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">De <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1969" title="1969">1969</a> a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1970" title="1970">1970</a> decidiu morar no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29" title="Rio de Janeiro (cidade)">Rio de Janeiro</a>, retornando a Curitiba para se tornar diretor de criação e redator publicitário.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. <i>Verdura</i>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1981" title="1981">1981</a>, foi gravada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caetano_Veloso" title="Caetano Veloso">Caetano Veloso</a> no disco <i>Outras Palavras</i>. A própria <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa_nova" title="Bossa nova">bossa nova</a> resulta, em partes iguais, da evolução normal da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/MPB" title="MPB" class="mw-redirect">MPB</a> e do feliz acidente de ter o modernismo criado uma linguagem poética, capaz de se associar com suas letras mais maleáveis e enganadoramente ingênuas às tendências de então da música popular internacional. A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_guarda" title="Jovem guarda" class="mw-redirect">jovem guarda</a> e o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tropicalismo" title="Tropicalismo" class="mw-redirect">tropicalismo</a>, à sua maneira, atualizariam esse processo ao operar com outras correntes musicais e poéticas. Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Poetas_marginais&action=edit&redlink=1" class="new" title="Poetas marginais (página não existe)">poetas marginais</a>, embora ele jamais tenha sido próximo de poetas como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Alvim" title="Francisco Alvim">Francisco Alvim</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Cristina_C%C3%A9sar" title="Ana Cristina César" class="mw-redirect">Ana Cristina César</a> ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cacaso" title="Cacaso" class="mw-redirect">Cacaso</a>. Por sua vez, em muitas ocasiões declarou sua admiração por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Torquato_Neto" title="Torquato Neto">Torquato Neto</a>, poeta tropicalista e que antecipou muito da estética da década de 1970.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Na poesia de Paulo Leminski, por exemplo, a influência da MPB é tão clara que o poeta paranaense só poderia mesmo tê-la reconhecido escrevendo belas letras de música, como <i>Verdura</i>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Músico e letrista, Leminski fez parcerias com Caetano Veloso e o grupo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cor_do_Som" title="A Cor do Som">A Cor do Som</a> entre 1970 e 1989.Teve influência da poesia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_de_Campos" title="Augusto de Campos">Augusto de Campos</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cio_Pignatari" title="Décio Pignatari">Décio Pignatari</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_de_Campos" title="Haroldo de Campos">Haroldo de Campos</a>, convivência com <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=R%C3%A9gis_Bonvicino&action=edit&redlink=1" class="new" title="Régis Bonvicino (página não existe)">Régis Bonvicino</a>, Caetano Veloso, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Gil" title="Gilberto Gil">Gilberto Gil</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Moraes_Moreira" title="Moraes Moreira">Moraes Moreira</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Assump%C3%A7%C3%A3o" title="Itamar Assumpção">Itamar Assumpção</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Miguel_Wisnik" title="José Miguel Wisnik">José Miguel Wisnik</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Antunes" title="Arnaldo Antunes">Arnaldo Antunes</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wally_Salom%C3%A3o" title="Wally Salomão" class="mw-redirect">Wally Salomão</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_C%C3%ADcero" title="Antônio Cícero">Antônio Cícero</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Ris%C3%A9rio" title="Antonio Risério">Antonio Risério</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Julio_Plaza&action=edit&redlink=1" class="new" title="Julio Plaza (página não existe)">Julio Plaza</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Reinaldo_Jardim&action=edit&redlink=1" class="new" title="Reinaldo Jardim (página não existe)">Reinaldo Jardim</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regina_Silveira" title="Regina Silveira">Regina Silveira</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_Kolody" title="Helena Kolody">Helena Kolody</a>, Turiba, Ivo Rodrigues.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"><br /></span></p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Entre 1987 e 1989 foi colunista do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_de_Vanguarda" title="Jornal de Vanguarda">Jornal de Vanguarda</a> que era apresentado por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doris_Giesse" title="Doris Giesse" class="mw-redirect">Doris Giesse</a> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_Bandeirantes" title="Rede Bandeirantes">Rede Bandeirantes</a>;</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bash%C3%B4" title="Bashô" class="mw-redirect">Bashô</a>. Além de escritor, Leminski também era faixa-preta de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jud%C3%B4" title="Judô">judô</a>. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.</p>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-58061779853588923382009-09-28T14:36:00.003-03:002009-09-28T14:44:30.846-03:00Sugestões e Comentários<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQjasX0p2LplDNRiOCEI8cJlKr4jB3GHsKVzJj2uxehJoiPyhPeAf4sahHXp1Wza4pfunoloik6Hy0DGhEjM-juTL-5N3kvYQySu2byV2HBA4XDQCKZu16h3zfii6Yl11lOTkUbWT7rSb/s1600-h/chico-buarque.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 295px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQjasX0p2LplDNRiOCEI8cJlKr4jB3GHsKVzJj2uxehJoiPyhPeAf4sahHXp1Wza4pfunoloik6Hy0DGhEjM-juTL-5N3kvYQySu2byV2HBA4XDQCKZu16h3zfii6Yl11lOTkUbWT7rSb/s320/chico-buarque.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386574286725756962" border="0" /></a><br />Aqui nesse Tópico você poderá dar sua opinião com relação ao Blog, como por exemplo sua opinião sobre ele, o que falta colocar, o que está bom, o que você não gostou... E também Sugestões como alguma música que você queria ver ou alguma dúvida sobre ele.<br /><br />Se você queria perguntar alguma coisa, ou pedir, comentar tiar dúvidas ...<br />Muito bem.. AGORA É A SUA VEZ!<br /><br /><br />ps: esse tópico é somente para aumentar a interatividade entre o internauta e nós autores de blog, não interpretem esse tópico como fim do blog!Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-25495868377239507892009-09-26T23:15:00.000-03:002009-09-26T23:18:59.046-03:00Primeiro Disco de Chico Buarque - 1966<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFS8bWAuGu9WihksN_Y7CgBzsa_jl4RCFYi3K_Kt86c6WdSCtqy0lnBZOvTXIVBdF8Osved61ePbbp7wSNYoypzEuTt2obspcsNIcLCaHUt3sT9dQS3hyphenhyphenP_PHa5Pwjx6QduM2dHKZQnxl/s1600-h/Chico+Buarque+1966.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 317px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFS8bWAuGu9WihksN_Y7CgBzsa_jl4RCFYi3K_Kt86c6WdSCtqy0lnBZOvTXIVBdF8Osved61ePbbp7wSNYoypzEuTt2obspcsNIcLCaHUt3sT9dQS3hyphenhyphenP_PHa5Pwjx6QduM2dHKZQnxl/s320/Chico+Buarque+1966.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5385965818525460290" border="0" /></a>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-57996316331680506222009-09-23T16:58:00.000-03:002009-09-23T16:59:17.881-03:00A Rita - 1965A Rita levou meu sorriso<br />No sorriso dela<br />Meu assunto<br />Levou junto com ela<br />E o que me é de direito<br />Arrancou-me do peito<br />E tem mais<br />Levou seu retrato, seu trapo, seu prato<br />Que papel!<br />Uma imagem de são Francisco<br />E um bom disco de Noel<br /><br />A Rita matou nosso amor<br />De vingança<br />Nem herança deixou<br />Não levou um tostão<br />Porque não tinha não<br />Mas causou perdas e danos<br />Levou os meus planos<br />Meus pobres enganos<br />Os meus vinte anos<br />O meu coração<br />E além de tudo<br />Me deixou mudo<br />Um violãoGeo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-88034960068467441982009-09-23T16:30:00.001-03:002009-09-23T16:33:06.024-03:00Apesar de Você<p>(Crescendo) Amanhã vai ser outro día x 3</p><p>Hoje você é quem manda<br /> Falou, tá falado<br /> Não tem discussão, não.<br /> A minha gente hoje anda<br /> Falando de lado e olhando pro chão.<br /> Viu?<br /> Você que inventou esse Estado<br /> Inventou de inventar<br /> Toda escuridão<br /> Você que inventou o pecado<br /> Esqueceu-se de inventar o perdão.</p><p>(Coro) Apesar de você<br /> amanhã há de ser outro dia.<br /> Eu pergunto a você onde vai se esconder<br /> Da enorme euforia?<br /> Como vai proibir<br /> Quando o galo insistir em cantar?<br /> Água nova brotando<br /> E a gente se amando sem parar.</p><p>Quando chegar o momento<br /> Esse meu sofrimento<br /> Vou cobrar com juros. Juro!<br /> Todo esse amor reprimido,<br /> Esse grito contido,<br /> Esse samba no escuro.</p><p>Você que inventou a tristeza<br /> Ora tenha a fineza<br /> de “desinventar”.<br /> Você vai pagar, e é dobrado,<br /> Cada lágrima rolada<br /> Nesse meu penar.</p><p>(Coro2) Apesar de você<br /> Amanhã há de ser outro dia.<br /> Ainda pago pra ver<br /> O jardim florescer<br /> Qual você não queria.</p><p>Você vai se amargar<br /> Vendo o dia raiar<br /> Sem lhe pedir licença.</p><p>E eu vou morrer de rir<br /> E esse dia há de vir<br /> antes do que você pensa.<br /> Apesar de você</p><p>(Coro3)Apesar de você<br /> Amanhã há de ser outro dia.<br /> Você vai ter que ver<br /> A manhã renascer<br /> E esbanjar poesia.</p><p>Como vai se explicar<br /> Vendo o céu clarear, de repente,<br /> Impunemente?<br /> Como vai abafar<br /> Nosso coro a cantar,<br /> Na sua frente.<br /> Apesar de você</p>(Coro4)Apesar de você<br /> Amanhã há de ser outro dia.<br /> Você vai se dar mal, etc e tal,<br /> La, laiá, la laiá, la laiá…….Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-54513513484402786932009-09-20T17:45:00.001-03:002009-09-20T17:45:32.448-03:00Roda Viva<p>Tem dias que a gente se sente<br /> Como quem partiu ou morreu<br /> A gente estancou de repente<br /> Ou foi o mundo então que cresceu...</p><p>A gente quer ter voz ativa<br /> No nosso destino mandar<br /> Mas eis que chega a roda viva<br /> E carrega o destino prá lá ...</p><p>Roda mundo, roda gigante<br /> Roda moinho, roda pião<br /> O tempo rodou num instante<br /> Nas voltas do meu coração...</p><p>A gente vai contra a corrente<br /> Até não poder resistir<br /> Na volta do barco é que sente<br /> O quanto deixou de cumprir<br /> Faz tempo que a gente cultiva<br /> A mais linda roseira que há<br /> Mas eis que chega a roda viva<br /> E carrega a roseira prá lá...</p><p>Roda mundo, roda gigante<br /> Roda moinho, roda pião<br /> O tempo rodou num instante<br /> Nas voltas do meu coração...</p><p>A roda da saia mulata<br /> Não quer mais rodar não senhor<br /> Não posso fazer serenata<br /> A roda de samba acabou...</p><p>A gente toma a iniciativa<br /> Viola na rua a cantar<br /> Mas eis que chega a roda viva<br /> E carrega a viola prá lá...</p><p>Roda mundo, roda gigante<br /> Roda moinho, roda pião<br /> O tempo rodou num instante<br /> Nas voltas do meu coração...</p><p>O samba, a viola, a roseira<br /> Que um dia a fogueira queimou<br /> Foi tudo ilusão passageira<br /> Que a brisa primeira levou...</p><p>No peito a saudade cativa<br /> Faz força pro tempo parar<br /> Mas eis que chega a roda viva<br /> E carrega a saudade prá lá ...</p>Roda mundo, roda gigante<br /> Roda moinho, roda pião<br /> O tempo rodou num instante<br /> Nas voltas do meu coração...(4x)Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-38572599989686933162009-09-17T16:32:00.001-03:002009-09-17T16:45:19.284-03:00Cálice<div id="cabecalho" class="cor_2"><div style="font-size: 127.7%;"><h1 id="identificador_musica"><span style="font-size:85%;">Composição: Chico Buarque e Gilberto Gil</span></h1></div> </div><p>Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> De vinho tinto de sangue...(2x)</p><p>Como beber<br /> Dessa bebida amarga<br /> Tragar a dor<br /> Engolir a labuta<br /> Mesmo calada a boca<br /> Resta o peito<br /> Silêncio na cidade<br /> Não se escuta<br /> De que me vale<br /> Ser filho da santa<br /> Melhor seria<br /> Ser filho da outra<br /> Outra realidade<br /> Menos morta<br /> Tanta mentira<br /> Tanta força bruta...</p><p>Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> De vinho tinto de sangue...</p><p>Como é difícil<br /> Acordar calado<br /> Se na calada da noite<br /> Eu me dano<br /> Quero lançar<br /> Um grito desumano<br /> Que é uma maneira<br /> De ser escutado<br /> Esse silêncio todo<br /> Me atordoa<br /> Atordoado<br /> Eu permaneço atento<br /> Na arquibancada<br /> Prá a qualquer momento<br /> Ver emergir<br /> O monstro da lagoa...</p><p>Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> De vinho tinto de sangue...</p><p>De muito gorda<br /> A porca já não anda<br /> (Cálice!)<br /> De muito usada<br /> A faca já não corta<br /> Como é difícil<br /> Pai, abrir a porta<br /> (Cálice!)<br /> Essa palavra<br /> Presa na garganta<br /> Esse pileque<br /> Homérico no mundo<br /> De que adianta<br /> Ter boa vontade<br /> Mesmo calado o peito<br /> Resta a cuca<br /> Dos bêbados<br /> Do centro da cidade...</p><p>Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> Pai! Afasta de mim esse cálice<br /> De vinho tinto de sangue...</p>Talvez o mundo<br /> Não seja pequeno<br /> (Cálice!)<br /> Nem seja a vida<br /> Um fato consumado<br /> (Cálice!)<br /> Quero inventar<br /> O meu próprio pecado<br /> (Cálice!)<br /> Quero morrer<br /> Do meu próprio veneno<br /> (Pai! Cálice!)<br /> Quero perder de vez<br /> Tua cabeça<br /> (Cálice!)<br /> Minha cabeça<br /> Perder teu juízo<br /> (Cálice!)<br /> Quero cheirar fumaça<br /> De óleo diesel<br /> (Cálice!)<br /> Me embriagar<br /> Até que alguém me esqueça<br /> (Cálice!)Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-37041223616346014712009-09-12T22:12:00.000-03:002009-09-12T22:13:15.367-03:00Notícia de jornal<p>Tentou contra a existência<br /> Num humilde barracão.<br /> Joana de tal, por causa de um tal João.</p><p>Depois de medicada,<br /> Retirou-se pro seu lar.<br /> Aí a notícia carece de exatidão,<br /> O lar não mais existe<br /> Ninguém volta ao que acabou<br /> Joana é mais uma mulata triste que errou.</p>Errou na dose<br /> Errou no amor<br /> Joana errou de joão<br /> Ninguém notou<br /> Ninguém morou na dor que era o seu mal<br /> A dor da gente não sai no jornal.Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-89990014181378230872009-09-05T08:03:00.001-03:002009-09-05T08:03:53.121-03:00A Banda<p>Estava à toa na vida<br /> O meu amor me chamou<br /> Pra ver a banda passar<br /> Cantando coisas de amor</p><p>A minha gente sofrida<br /> Despediu-se da dor<br /> Pra ver a banda passar<br /> Cantando coisas de amor</p><p>O homem sério que contava dinheiro parou<br /> O faroleiro que contava vantagem parou<br /> A namorada que contava as estrelas parou<br /> Para ver, ouvir e dar passagem</p><p>A moça triste que vivia calada sorriu<br /> A rosa triste que vivia fechada se abriu<br /> E a meninada toda se assanhou<br /> Pra ver a banda passar<br /> Cantando coisas de amor</p><p>Estava à toa na vida<br /> O meu amor me chamou<br /> Pra ver a banda passar<br /> Cantando coisas de amor</p><p>A minha gente sofrida<br /> Despediu-se da dor<br /> Pra ver a banda passar<br /> Cantando coisas de amor</p><p>O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou<br /> Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou<br /> A moça feia debruçou na janela<br /> Pensando que a banda tocava pra ela</p><p>A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu<br /> A lua cheia que vivia escondida surgiu<br /> Minha cidade toda se enfeitou<br /> Pra ver a banda passar cantando coisas de amor</p><p>Mas para meu desencanto<br /> O que era doce acabou<br /> Tudo tomou seu lugar<br /> Depois que a banda passou</p>E cada qual no seu canto<br /> Em cada canto uma dor<br /> Depois da banda passar<br /> Cantando coisas de amor<br /> Depois da banda passar<br /> Cantando coisas de amor...Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-29959249728020952012009-08-31T20:22:00.001-03:002009-09-05T07:58:53.792-03:00Leite Derramado - Chico Buarque<div style="text-align: justify;">A obra de Chico Buarque conta a história de um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história de sua linhagem desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até o tataraneto, garotão do Rio de Janeiro atual. Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos. A visão que o autor nos oferece da sociedade brasileira é extremamente pessimista: compadrios, preconceitos de classe e de raça, machismo, oportunismo, corrupção, destruição da natureza, delinquência.<br />A saga familiar marcada pela decadência é um gênero consagrado no romance ocidental moderno. A primeira originalidade deste livro, com relação ao gênero, é sua brevidade. As sagas familiares são geralmente espraiadas em vários volumes; aqui, ela se concentra em 200 páginas. Outra originalidade é sua estrutura narrativa. A ordem lógica e cronológica habitual do gênero é embaralhada, por se tratar de uma memória desfalecente, repetitiva mas contraditória, obsessiva mas esburacada.<br />O texto é construído de maneira primorosa, no plano narrativo como no plano do estilo. A fala desarticulada do ancião, ao mesmo tempo que preenche uma função de verossimilhança, cria dúvidas e suspenses que prendem o leitor. O discurso da personagem parece espontâneo, mas o escritor domina com mão firme as associações livres, as falsidades e os não-ditos, de modo que o leitor pode ler nas entrelinhas, partilhando a ironia do autor, verdades que a personagem não consegue enfrentar.<br /></div>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-25687867323207337592009-08-23T19:10:00.001-03:002009-08-23T19:10:56.064-03:00Hino de Repressão<p>Se atiras mendigos<br /> No imundo xadrez<br /> Com teus inimigos<br /> E amigos, talvez<br /> A lei tem motivos<br /> Pra te confinar<br /> Nas grades do teu próprio lar</p><p>Se no teu distrito<br /> Tem farta sessão<br /> De afogamento, chicote<br /> Garrote e punção<br /> A lei tem caprichos<br /> O que hoje é banal<br /> Um dia vai dar no jornal</p><p>Se manchas as praças<br /> Com teus esquadrões<br /> Sangrando ativistas<br /> Cambistas, turistas, peões<br /> A lei abre os olhos<br /> A lei tem pudor<br /> E espeta o seu próprio inspetor</p>E se definitivamente a sociedade só te tem desprezo e horror<br /> E mesmo nas galeras és nocivo, és um estorvo, és um tumor<br /> Que Deus te proteja<br /> És preso comum<br /> Na cela faltava esse um!Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-89040178721819546122009-08-17T16:47:00.000-03:002009-08-17T16:52:31.794-03:00Alô, liberdade<div id="div_letra"><p>Alô, liberdade<br /> Desculpa eu vir<br /> Assim sem avisar<br /> Mas já era tarde<br /> E os galos tão<br /> Cansados de cantar</p><p>Bom dia, alegria<br /> A minha companhia<br /> Vai cantar<br /> Sutil melodia<br /> Pra te acordar</p><p>Quem vai querer tocar trombeta<br /> Pem pererém pererém<br /> Pempem<br /> Quem vai querer tocar matraca<br /> Tracatracatraca<br /> Tracatraca<br /> Quem vai de flauta e clarineta<br /> Fi firiri<br /> Firiri fifi<br /> Quem é que vai de prato e facaa<br /> Taca cheque taca<br /> Chequetaca checá<br /> Quem vai querer sair da banda<br /> Pan pararan<br /> Pararan panpan<br /> Hoje a banda sairá</p><p>Alô, liberdade<br /> levante, lava o rosto<br /> Fica em pé<br /> Como é, liberdade ...<br /> Vou ter que requentar<br /> O teu café</p><p>Bom dia, alegria<br /> A minha companhia<br /> Vai cantar<br /> Em doce harmonia<br /> Pra te alegrar</p><p>Quem vem com a boca no trombone<br /> Pom pororom<br /> pororom pompom<br /> Quem vem com a bossa no pandeiro<br /> Chá carachá<br /> Carachá chachá<br /> E quem toca só toca telefone<br /> Trim tiririm<br /> Tiririm trimtrim<br /> E quem só canta no chuveiro<br /> Trá tralalá<br /> Tralalá lalá<br /> Quem vai querer sair na banda<br /> Pan panpan<br /> Hoje a banda sairá<br /> Laiaralaialaialaiá<br /> Hoje a banda sairá<br /> Olá, liberdade!</p></div>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-84475721361708392672009-08-06T13:18:00.002-03:002009-08-06T13:21:39.989-03:00Sonho ImpossívelSonhar<br />Mais um sonho impossível<br />Lutar<br />Quando é fácil ceder<br />Vencer<br />O inimigo invencível<br />Negar<br />Quando a regra é vender<br />Sofrer<br />A tortura implacável<br />Romper<br />A incabível prisão<br />Voar<br />Num limite improvável<br />Tocar<br />O inacessível chão<br />É minha lei, é minha questão<br />Virar esse mundo<br />Cravar esse chão<br />Não me importa saber<br />Se é terrível demais<br />Quantas guerras terei que vencer<br />Por um pouco de paz<br />E amanhã, se esse chão que eu beijei<br />For meu leito e perdão<br />Vou saber que valeu delirar<br />E morrer de paixão<br />E assim, seja lá como for<br />Vai ter fim a infinita aflição<br />E o mundo vai ver uma flor<br />Brotar do impossível chãoGeo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-19467513336047672972009-08-06T07:51:00.001-03:002009-08-06T07:54:24.280-03:00Bye, Bye, Brasil<p>Oi, coração<br /> Não dá pra falar muito não<br /> Espera passar o avião<br /> Assim que o inverno passar<br /> Eu acho que vou te buscar<br /> Aqui tá fazendo calor<br /> Deu pane no ventilador<br /> Já tem fliperama em Macau<br /> Tomei a costeira em Belém do Pará<br /> Puseram uma usina no mar<br /> Talvez fique ruim pra pescar<br /> Meu amor</p><p>No Tocantins<br /> O chefe dos parintintins<br /> Vidrou na minha calça Lee<br /> Eu vi uns patins pra você<br /> Eu vi um Brasil na tevê<br /> Capaz de cair um toró<br /> Estou me sentindo tão só<br /> Oh, tenha dó de mim<br /> Pintou uma chance legal<br /> Um lance lá na capital<br /> Nem tem que ter ginasial<br /> Meu amor</p><p>No Tabariz<br /> O som é que nem os Bee Gees<br /> Dancei com uma dona infeliz<br /> Que tem um tufão nos quadris<br /> Tem um japonês trás de mim<br /> Eu vou dar um pulo em Manaus<br /> Aqui tá quarenta e dois graus<br /> O sol nunca mais vai se pôr<br /> Eu tenho saudades da nossa canção<br /> Saudades de roça e sertão<br /> Bom mesmo é ter um caminhão<br /> Meu amor</p><p>Baby, bye bye<br /> Abraços na mãe e no pai<br /> Eu acho que vou desligar<br /> As fichas já vão terminar<br /> Eu vou me mandar de trenó<br /> Pra Rua do Sol, Maceió<br /> Peguei uma doença em Ilhéus<br /> Mas já tô quase bom<br /> Em março vou pro Ceará<br /> Com a benção do meu orixá<br /> Eu acho bauxita por lá<br /> Meu amor</p>Bye bye, Brasil<br /> A última ficha caiu<br /> Eu penso em vocês night and day<br /> Explica que tá tudo okay<br /> Eu só ando dentro da lei<br /> Eu quero voltar, podes crer<br /> Eu vi um Brasil na tevê<br /> Peguei uma doença em Belém<br /> Agora já tá tudo bem<br /> Mas a ligação tá no fim<br /> Tem um japonês trás de mim<br /> Aquela aquarela mudou<br /> Na estrada peguei uma cor<br /> Capaz de cair um toró<br /> Estou me sentindo um jiló<br /> Eu tenho tesão é no mar<br /> Assim que o inverno passar<br /> Bateu uma saudade de ti<br /> Tô a fim de encarar um siri<br /> Com a benção de Nosso Senhor<br /> O sol nunca mais vai se pôrGeo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-2297666203131940632009-08-03T12:24:00.001-03:002009-08-03T12:27:00.905-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ7FqXrvm8S4MZzyihqRtJiX_kcohntNqah4W7-18eaR3AMxLM4Fflb76hKeSJah6HofXanmdKnSTN8rhOzmcNagwDb5X4bICUQxhMt1-R8gv5oLB04oRzNSDzgFWnCBxhtdwYEPcN3_k1/s1600-h/Chico_Buarque.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 260px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ7FqXrvm8S4MZzyihqRtJiX_kcohntNqah4W7-18eaR3AMxLM4Fflb76hKeSJah6HofXanmdKnSTN8rhOzmcNagwDb5X4bICUQxhMt1-R8gv5oLB04oRzNSDzgFWnCBxhtdwYEPcN3_k1/s320/Chico_Buarque.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5365759302085869346" border="0" /></a><br /><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/BIBLIO%7E1/CONFIG%7E1/Temp/moz-screenshot.jpg" alt="" />Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3050733436239047199.post-51530017770635079312009-08-03T12:16:00.000-03:002009-08-03T12:23:41.229-03:00bibliografia de Chico Buarque<h2 style="color: rgb(0, 0, 0);"><span class="mw-headline">Biografia</span></h2> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Chico é filho de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Buarque_de_Holanda" title="Sérgio Buarque de Holanda">Sérgio Buarque de Holanda</a> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1902" title="1902">1902</a>-<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1982" title="1982">1982</a>), um importante historiador e jornalista brasileiro e de Maria Amélia Cesário Alvim(<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1910" title="1910">1910</a>), pintora e pianista.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1946" title="1946">1946</a>, passou a morar em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo">São Paulo</a>, onde o pai assumira a direção do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Ipiranga" title="Museu do Ipiranga">Museu do Ipiranga</a>. Sempre revelou interesses pela música - interesse que foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes" title="Vinicius de Moraes">Vinicius de Moraes</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Vanzolini" title="Paulo Vanzolini">Paulo Vanzolini</a><sup id="cite_ref-Site_0-0" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque#cite_note-Site-0">[1]</a></sup>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1953" title="1953">1953</a>, Sérgio Buarque de Holanda foi convidado para lecionar na <i>Universidade de Roma</i>, consequentemente, a família muda-se para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia" title="Itália">Itália</a>. Chico torna-se trilíngüe, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, suas primeiras "marchinhas de carnaval" são compostas, e, com as irmãs mais novas, Piiizinha, Cristina e Ana, encenadas<sup id="cite_ref-Site_0-1" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque#cite_note-Site-0">[1]</a></sup>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">De volta ao Brasil, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo">São Paulo</a>, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, no jornal <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Altima_Hora" title="Última Hora">Última Hora</a>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo">São Paulo</a>. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madrugada paulista, algo relativamente comum na época<sup id="cite_ref-Site_0-2" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque#cite_note-Site-0">[1]</a></sup>. Foi preso. "Pivetes furtaram um carro: presos" foi a manchete no dia seguinte com uma a foto de dois menores com tarjas pretas nos olhos. Chico não pôde mais sair sozinho à noite até que completasse 18 anos<sup id="cite_ref-Site_0-3" class="reference"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque#cite_note-Site-0">[1]</a></sup>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);"><a name="In.C3.ADcio_de_Carreira" id="In.C3.ADcio_de_Carreira"></a></p> <h3 style="color: rgb(0, 0, 0);"><span class="editsection">[<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Chico_Buarque&action=edit&section=2" title="Editar seção: Início de Carreira">editar</a>]</span> <span class="mw-headline">Início de Carreira</span></h3> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU) em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou <i>Sonho de Carnaval</i>, inscrita no <i>I Festival Nacional de Música Popular Brasileira</i>, transmitida pela <i>TV Excelsior</i>, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_70" title="Década de 70">década de 70</a>. A primeira composição séria, <i>Canção dos Olhos</i>, é de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1961" title="1961">1961</a>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Conheceu <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Elis_Regina" title="Elis Regina">Elis Regina</a>, que havia vencido o <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_de_M%C3%BAsica_Popular_Brasileira" title="Festival de Música Popular Brasileira">Festival de Música Popular Brasileira</a></i> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1965" title="1965">1965</a>) com a canção <i>Arrastão</i>, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Compositor" title="Compositor">compositor</a>. Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o mesmo <i>Festival</i>, no ano seguinte (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1966" title="1966">1966</a>), transmitido pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Record" title="TV Record" class="mw-redirect">TV Record</a>, com <i>A Banda</i>, interpretada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nara_Le%C3%A3o" title="Nara Leão">Nara Leão</a> (empatou em primeiro lugar com <i>Disparada</i>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Vandr%C3%A9" title="Geraldo Vandré">Geraldo Vandré</a>). No entanto, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Zuza_Homem_de_Mello" title="Zuza Homem de Mello">Zuza Homem de Mello</a>, no livro <i>A Era dos Festivais - Uma Parábola</i>, revelou que a banda venceu o festival. O musicólogo preservou por décadas as folhas de votação do festival. Nelas, consta que a música da banda ganhou a competição por 7 a 5. Chico, ao perceber que ganharia, foi até o presidente da comissão e disse não aceitar a derrota de <i>Disparada</i>. Caso isso acontecesse, iria na mesma hora entregar o prêmio ao concorrente.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">No dia 10 de outubro de 1966, data da final, iniciou o processo que designaria Chico Buarque como unanimidade nacional, alcunha criada por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mill%C3%B4r_Fernandes" title="Millôr Fernandes">Millôr Fernandes</a>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">Canções como <i>Ela e sua Janela</i>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1966" title="1966">1966</a>, começam a demonstrar a face lírica do compositor. Com a observação da sociedade, como nas diversas vezes em que citação do vocábulo <i>janela</i> está presente em suas primeiras canções: <i>Juca</i>, <i>Januária</i>, <i>Carolina</i>, <i>A Banda</i> e <i>Madelena foi pro Mar</i>. As influências de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Noel_Rosa" title="Noel Rosa">Noel Rosa</a> podem ser notadas em <i>A Rita</i>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1965" title="1965">1965</a>, citado na letra, e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ismael_Silva" title="Ismael Silva">Ismael Silva</a>, como em marchas-ranchos.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);"><a name="Festivais_de_MPB_nos_anos_de_1960" id="Festivais_de_MPB_nos_anos_de_1960"></a></p> <h4 style="color: rgb(0, 0, 0);"><span class="editsection"></span> <span class="mw-headline">Festivais de MPB nos anos de 1960</span></h4> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">No festival de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1967" title="1967">1967</a> faria sucesso também com <i><a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Roda_Viva_%28can%C3%A7%C3%A3o%29&action=edit&redlink=1" class="new" title="Roda Viva (canção) (página não existe)">Roda Viva</a></i>, interpretada por ele e pelo grupo <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/MPB-4" title="MPB-4" class="mw-redirect">MPB-4</a></i> — amigos e intérpretes de muitas de suas canções. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1968" title="1968">1968</a> voltou a vencer outro <i>Festival</i>, o III <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Festival_Internacional_da_Can%C3%A7%C3%A3o" title="Festival Internacional da Canção">Festival Internacional da Canção</a></i> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/TV_Globo" title="TV Globo" class="mw-redirect">TV Globo</a>. Como compositor, em parceira com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Jobim" title="Tom Jobim" class="mw-redirect">Tom Jobim</a>, com a canção <i>Sabiá</i>. Mas desta vez a vitória foi contestada pelo público, que preferiu a canção que ficou em segundo lugar: <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra_n%C3%A3o_dizer_que_n%C3%A3o_falei_de_flores" title="Pra não dizer que não falei de flores" class="mw-redirect">Pra não dizer que não falei de flores</a></i>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Vandr%C3%A9" title="Geraldo Vandré">Geraldo Vandré</a>.</p> <p style="color: rgb(0, 0, 0);">A participação no <i>Festival</i>, com <i>A Banda</i>, marcou a primeira aparição pública de grande repercussão apresentando um estilo amparado no movimento musical urbano carioca da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossa_nova" title="Bossa nova">Bossa nova</a>, surgido em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1957" title="1957">1957</a>. Ao longo da carreira, o samba e a MPB também seriam estilos amplamente explorados.</p><h3><span class="mw-headline">A crítica à Ditadura</span></h3> <p>Ameaçado pelo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_Militar_no_Brasil" title="Regime Militar no Brasil" class="mw-redirect">Regime Militar no Brasil</a>, esteve exilado na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia" title="Itália">Itália</a> em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1969" title="1969">1969</a>, onde chegou a fazer espetáculos com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Toquinho" title="Toquinho">Toquinho</a>. Nessa época teve suas canções <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apesar_de_voc%C3%AA" title="Apesar de você" class="mw-redirect">Apesar de você</a></i> (que dizem ser uma alusão negativa ao presidente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADlio_Garrastazu_M%C3%A9dici" title="Emílio Garrastazu Médici">Emílio Garrastazu Médici</a>, mas que Chico sustenta ser em referência à situação) e <i>Cálice</i> censuradas pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Censura" title="Censura">censura</a> brasileira. Adotou o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseud%C3%B4nimo" title="Pseudônimo" class="mw-redirect">pseudônimo</a> de <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Julinho_da_Adelaide" title="Julinho da Adelaide" class="mw-redirect">Julinho da Adelaide</a></i>, com o qual compôs apenas três canções: "<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre_Brasileiro" title="Milagre Brasileiro" class="mw-redirect">Milagre Brasileiro</a>", "<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Acorda_amor&action=edit&redlink=1" class="new" title="Acorda amor (página não existe)">Acorda amor</a>" e "<a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jorge_Maravilha&action=edit&redlink=1" class="new" title="Jorge Maravilha (página não existe)">Jorge Maravilha</a>". Na Itália Chico tornou-se amigo do cantor <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucio_Dalla" title="Lucio Dalla">Lucio Dalla</a>, de quem fez a belíssima <i>Minha História</i>, versão em português (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1970" title="1970">1970</a>) da canção <i>Gesù Bambino</i> (título verdadeiro <i>4 marzo 1943</i>), de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucio_Dalla" title="Lucio Dalla">Lucio Dalla</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Paola_Palotino&action=edit&redlink=1" class="new" title="Paola Palotino (página não existe)">Paola Palotino</a>.</p> <p>Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre <i>Construção</i> ou a divertida <i>Partido Alto</i>. Apresentou-se com <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Caetano_Veloso" title="Caetano Veloso">Caetano Veloso</a> (que também foi exilado, mas na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra" title="Inglaterra">Inglaterra</a>) e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Beth%C3%A2nia" title="Maria Bethânia">Maria Bethânia</a>. Teve outra de suas músicas associada a críticas a um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_do_Brasil" title="Presidente do Brasil">presidente do Brasil</a>. Julinho da Adelaide, aliás, não era só um pseudônimo, mas sim a forma que o compositor encontrou para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo a conceder entrevista a um jornal da época.</p> <p>Uma das canções de <strong class="selflink">Chico Buarque</strong> que criticam a ditadura é uma carta em forma de música, uma carta musicada que ele fez em homenagem ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Boal" title="Augusto Boal">Augusto Boal</a>, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a ditadura militar.</p> <p>A canção se chama "Meu Caro Amigo" e foi dirigida a <b>Boal</b>, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado <b>Meus Caros Amigos</b>, do ano de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1976" title="1976">1976</a>.</p> <dl><dt><i>Nordeste já</i></dt></dl> <p>Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/We_Are_the_World" title="We Are the World">We Are the World</a></i>, o <i>hit</i> americano que juntou vozes e levantou fundos para a <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica" title="África">África</a></i> ou <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/USA_for_Africa" title="USA for Africa">USA for Africa</a></i>. O projeto <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nordeste_J%C3%A1" title="Nordeste Já">Nordeste Já</a></i> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1985" title="1985">1985</a>) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Compacto" title="Compacto">compacto</a> de criação coletiva com as canções <i>Chega de mágoa</i> e <i>Seca d´água</i>. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.</p>Geo 9º ano Ehttp://www.blogger.com/profile/17402273872553973528noreply@blogger.com2